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O Encontro Nacional sobre o futuro dos Resíduos, organizado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

A presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, usou da palavra na sessão de abertura, lançando o debate para a situação de emergência dos resíduos, bem como para a necessidade de investimento e financiamento.

Seguiu-se uma intervenção em vídeo do Secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, agradecendo a iniciativa da ANMP de debate nacional sobre os resíduos e reconhecendo o problema para o qual, disse, é preciso encontrar soluções.

Entretanto, decorreu o primeiro painel, com Ricardo Leão, pela ANMP, Vera Eiró, pela ERSAR, Emídio Pinheiro, pela EGF, José Manuel Ribeiro, pela LIPOR, José Portela, pela ECOBEIRÃO, Nuno Soares, pela Tratolixo, Vítor Picado, pela AMCAL, e Hugo Pires, ex- Secretário de Estado do Ambiente. Neste painel debateram-se os “Desafios emergentes”, tendo sido evidenciada a situação da ‘crise’ dos resíduos.

Durante a tarde, decorreu o segundo painel subordinado ao tema “Financiamento, impõe-se”, com Ribau Esteves, pela ANMP, José Pimenta Machado, pela APA, Paulo Praça, pela ESGRA, António Cunha, pelo programa Norte2030 e José Eduardo Martins, ex Secretário de Estado do Ambiente e especialista em Direito do Ambiente.

O Encontro terminou com a intervenção da presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, e o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

Luísa Salgueiro alertou para a emergência na situação dos resíduos e para a necessidade de investimento e de financiamento urgente, referindo ser imperioso investir 6000 milhões de euros.

Castro Almeida reconheceu que estamos perante um manifesto problema, mas não deu esperança em matéria de reforço de fundos comunitários e ainda divergiu na verba total necessária.